sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cinema é a melhor diversão

Após um certo jejum de cinemas resolvi ir a estréia de "O dia em que a terra parou" e já escrevi a crítica do mesmo em Fofocas Cinematográficas, meu blog só para cinema.
E fui com um amigo daqueles de muitos anos de estrada, o Renato Degiovani que também levou o filho Matheus.
O filme não foi grandes coisas, mas o momento foi marcante porque me fez lembrar outra situação que foi marcante.
Conheci Renato quando morava no Rio de Janeiro, ele era um dos editores da Revista Micro Sistemas e um de meus ídolos da época. Por intermédio de um amigo comum acabei fazendo amizade com ele, temos a mesma idade e os mesmos interesses na área de informática. Na época RD (como o chamo) acabou me convidando para trabalhar na Micro Sistemas e foi um de meus trabalhos mais marcantes e interessantes.
Quando trabalhávamos na revista tínhamos uma sagrada mania, compartilhada com outro amigo daquela época, o Claudio Costa. Era praticamente um compromisso, "fazer laboratório" no velho cine Odeon, praticamente toda semana.
E hoje, passados mais de 20 anos daqueles bons tempos, repetimos este prazer.
Até ai tudo bem, dois amigos de longa data se encontram e vão ao cinema... nada de mais diria o atento leitor ou a distraída leitora.
Mas nada é tão simples.
Tanto RD quanto eu deixamos o Rio de Janeiro e nos perdemos um do outro e foi justamente num cinema de Ribeirão Preto, exatamente no mesmo Shopping em que fomos hoje que vi RD passar com seu filho Matheus... eu saia da sessão de MIB (Homens de Preto) e ele entrava com o menino, que a última vez que eu tinha visto era apenas um bebê.
Fazia uns bons 10 anos que não nos víamos, sequer nos falávamos e nos encontramos num cinema, justamente o nosso lugar favorito.
Também não seria novidade, mas a partir deste encontro nunca mais perdemos o contato e a partir dai voltamos a desenvolver projetos juntos e manter uma conversa, e por acaso lá se vai mais uma década.
Não importa se foi a estréia de "Terminator", do qual saímos extasiados, ou a felicidade do reencontro em "MIB" ou descobrir que estragaram a magia de "O dia em que a terra parou" no filme que acabamos de ver.
É sempre um enorme prazer poder contar com a possibilidade de renovar um prazer, em companhia que vale a pena.

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