quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Eu bebo sim...

Não sou de beber muito, tanto que nos meus 51 (epa!) anos de existência houve apenas dois porres que merecem ser lembrados.
O primeiro marcou justamente minha apresentação ao Sr Alcool, eu tinha exatamente 18 anos e nunca tinha bebido algo contendo alcool.
Não que eu fosse um garoto muito certinho, mas meu pai era alcoolatra e isso foi suficiente para não entrar bebida em minha casa, até hoje respeito a casa de minha mãe e raramente consome-se bebida alcoolica, apenas em festas.
Nesta minha primeira vez estava numa festa de fim de ano, com colegas de trabalho e todos bebiam sua cervejinha e então resolvi provar. Não gostei, mas bebi mesmo assim, para acompanhar os amigos, porém tinha um espírito de porco no lugar, que misturava - sem eu perceber- cachaça no meu copo.
Aqui fica o aviso... cuidado com amigos traíras ao beber em um bar, nunca se sabe até onde vai a brincadeira e o ditado é cruel... o que é do bêbado não tem dono.
Mas desta vez tinha apenas um traíra no grupo, os outros me levaram para casa.
A mãe, ao me ver chegar - amparado por dois outros bebados - se perguntou porque eu trazia nos ombros aqueles dois... mas eles que me traziam.
Um japones que jogava futebol comigo e era dono da farmácia me aplicou a famosa injeção de glicose (se fosse hoje, com a diabetes eu estava ferrado) e ainda tive a pachorra de sair para a noite do reveillon...
Fui encontrar a namorada e perdi a namorada... disse ela que foi por conta do bafo-de-onça.
Deste porre a única sequela foi que passei a gostar de cerveja e acho que foi bom, pois tinha uns outros amigos que me olhavam meio atravessado quando eu ia a um lugar e pedia leite...
No segundo porre eu já era um pouco mais maduro, já conhecia bem as bebidas, tanto que sempre era chamado para cuidar das batidas e outros acompanhamentos. E desta vez um vizinho ia dar uma festa pra 200 pessoas e me pediu para ajudar com o preparo das bebidas.
Optamos por batidas diversas e ponche de vinho com champanhe, misturado com frutas.
Compramos baldes novos no supermercado, para poder preparar tudo na quantidade necessária e passei a tarde nesta labuta.
Por volta das 19 horas os convidados começaram a chegar e eu começava a sair... tinha ficado de porre apenas por experimentar meus drinques.
Dormi até quase meia-noite e perdi a festa, mas me acordaram e me carregaram para a praia. Lá deitei na areia e fiquei olhando as estrelas, que chamavam meu nome...
Peralá?? Estrelas chamando meu nome?
Nada disso... era o pessoal me chamando, achando que eu podia ter me afogado ou coisa pior.
Deste ficou apenas a lição, de não provar tudo que faço.
Claro que houve outros meio-porres, daqueles em que a gente pensa que é dono da situação ou daqueles em que simplesmente se dorme e quando acorda a festa já acabou, mas estes não contam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário